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5.1.08

Centenário do Regícidio

Se há histórias mal contadas ou ainda por contar, a do Regícidio de 1908 é a rainha delas. A diferença entre o silêncio que pesa sobre este crime e algumas teorias da conspiração como, Colón ou o Políptico dito de S. Vicente, é que no caso do duplo regícidio a conspiração é evidente e assumida, mas ainda assim, muito pouco transparente. Com o assinalar do centenário de tão nefasto acontecimento nacional, e com a produção de uma série de obras sobre o assunto, talvez seja possivel que se exumem finalmente todos os factos ocultos. A história aqui é contada quase em directo, nos relatos arrepiantes da imprensa da época.
Se essas leituras fossem televisão, teria certamente uma bola vermelha ao canto. Ao canto, também, da esquina da Praça do Comércio/Terreiro do Paço com a Rua do Arsenal, encontra-se, envergonhada, uma pequena placa que marca o local e a data do terrivel crime.
VIVA O REI, VIVA A MONARQUIA!!!
Foi um acto bárbaro, lamentável e desnecessário. As suas implicações e consequências desagradáveis, ainda hoje se fazem sentir, pelo que a relevância deste acontecimento têm sido negligênciada. Terá sido mesmo o momento mais determinante na História do Século XX Português. Tudo o que sobreveio depois desde essa hora aziaga em 1908, é o resultado do atentado - não só contra o Chefe de Estado de então e o seu herdeiro, mas também contra Portugal.
1908 - 2008 Dom Carlos I e Dom Luis Filipe de Bragança.

1.2.07

Real Tragédia

Por detrás do Príncipe Real, estava um jovem resoluto, corajoso, que teve uma boa educação e morreu a tentar defender a família; faleceu muito cedo, antes dos 21 anos, antes de poder deixar grande obra ou descendência - porém, teve e tem o seu lugar no trono da história. D. Luis Filipe, o seu pai, a sua mãe e o seu irmão, tiveram a infelicidade de viverem numa época insensata, de radicalismo, de vistas curtas, que os acabou por mergulhar - e ao país - no desperdício. O Jovem príncipe herdeiro, contudo, enquanto viveu, deu provas de ser um digno representante da Casa Real e de Portugal. Por detrás do penúltimo Rei de Portugal, estava um homem bom, um cientista e um homem das artes, como os seu antecessores de Bragança Saxe-Coburgo-Gotha. Tanto Dom Carlos I como D. Manuel II, foram reis incompreendidos e injustiçados. Quem for ao Palácio da Pena, ou ao Paço Ducal de Vila Viçosa, não poderá deixar de se impressionar com o testemunho tão vívido ainda presente, da vida familiar intima daquela família malograda...