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5.1.08

Centenário do Regícidio

Se há histórias mal contadas ou ainda por contar, a do Regícidio de 1908 é a rainha delas. A diferença entre o silêncio que pesa sobre este crime e algumas teorias da conspiração como, Colón ou o Políptico dito de S. Vicente, é que no caso do duplo regícidio a conspiração é evidente e assumida, mas ainda assim, muito pouco transparente. Com o assinalar do centenário de tão nefasto acontecimento nacional, e com a produção de uma série de obras sobre o assunto, talvez seja possivel que se exumem finalmente todos os factos ocultos. A história aqui é contada quase em directo, nos relatos arrepiantes da imprensa da época.
Se essas leituras fossem televisão, teria certamente uma bola vermelha ao canto. Ao canto, também, da esquina da Praça do Comércio/Terreiro do Paço com a Rua do Arsenal, encontra-se, envergonhada, uma pequena placa que marca o local e a data do terrivel crime.
VIVA O REI, VIVA A MONARQUIA!!!
Foi um acto bárbaro, lamentável e desnecessário. As suas implicações e consequências desagradáveis, ainda hoje se fazem sentir, pelo que a relevância deste acontecimento têm sido negligênciada. Terá sido mesmo o momento mais determinante na História do Século XX Português. Tudo o que sobreveio depois desde essa hora aziaga em 1908, é o resultado do atentado - não só contra o Chefe de Estado de então e o seu herdeiro, mas também contra Portugal.
1908 - 2008 Dom Carlos I e Dom Luis Filipe de Bragança.

9.6.07

O Código Da Vicente

Um povo sem memória é certamente um povo condenado a repetir os erros do passado. O pior, num país que apenas circunstancialmente se lembra da sua história impar, é certamente a maioria dos Portugueses não retirarem qualquer inspiração do melhor que o seu grandioso passado tem para oferecer... Uma das grandes deficiências que contribuem para esta situação, é a ausência de investimento na promoção da história nacional (com honrosas excepções), de uma forma que seja compreensível e envolvente para a generalidade dos Portugueses. Para além de nomes e datas, existe um exemplo, um significado útil, individual ou colectivo, por trás de cada acção histórica, que interessa muito mais explicar. A história, tal como a língua, é verdadeiramente a nossa identidade colectiva; o seu desprezo revela bem a falta de amor-próprio e a incompreensão dos nossos feitos passados. Aqueles que lutam para tornar a nossa história mais compreensivel, logo mais próxima de todos nós, encontram mais dificuldades do que apoios ou reconhecimento; mas o que importa afinal, não é a chegada, é o trajecto...

António Salvador Marques é um desses homens, que não tenho a honra de conhecer. Mas o seu admirável trabalho merece ser mais conhecido e mesmo ensinado - uma impressionante investigação a um dos mais famosos simbolos artisticos portugueses - os Painéis de S. Vicente de Fora (Museu de arte Antiga), explica e corrige, de uma assentada, várias incongruências associadas a essa obra e à "imagem de marca" da figura que tem sido apontada como o Infante D.Henrique (siga o link apenas se é daqueles que gosta de saber o fim, antes de ver o filme). António Salvador Marques vai de pista em pista, desmontando a enorme "charada" como ele lhe chama, sempre um passo à nossa frente, conduzindo-nos a surpreendentes descobertas e a ver o célebre políptico, literalmente com outros olhos. Concorde-se ou não com todas as intrepretações, somos convidados pelo autor a avaliar por nós próprios as respostas. E o que conta, não é afinal a viagem?

Para quem gosta de charadas e mistérios, não há necessidade de ir mais longe.

25.9.06

Under the Spotlight

Brevemente a ser lançado, livro que promete provar que Cólon (Colombo está errado), era um nobre Português. For more information and evidence that proves that Cólon, the Founder of America (wrongly called Colombus) was a Portuguese spy on a mission in Spain, click the title of this post.