15.7.07

Depois dos Tomates, as Espadas

Depois de Colombo/Cólon, a descoberta da Austrália, e do Políptico dito de S.Vivente, outro mito aparece dismistificado, em "Homens, Espadas e Tomates". A páginas tantas, mais concretamente pág. 166 a 168, Reiner Dahnhardt demonstra magistralmente que a espada erradamente atribuida ao rei fundador D. Afonso Henriques, tão abundantemente representada na estauária nacional e no estandarte e equipamento do Vitória de Guimarães, não podia ter pertencido ao nosso primeiro monarca, simplesmente porque é anacrónica em relação às pesadas espadas e montantes que se usavam na altura da fundação de Portugal, no Século XII. É fácil dize-lo agora, mas a verdade é que sempre me impressionou como D. Afonso I poderia ter talhado um reino, com tão pequena espada... será mais como a espada da estátua à esquerda, que embora quebrada, representa uma espada mais contemporânia de D. Afonso Henriques. Conhecendo-se a tipologia das espadas utilisadas na primeira fase da era das Descobertas, entende-se melhor a origem dessa espada, e até o seu provável dono, também ele Afonso, e um monarca de Portugal

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