11.2.07

1 Conto de Rei$

Em antecipação ao Dia de S. Valentim, vulgo “Dia dos Namorados”, que veio substituir a festa romana pagã da fertilidade - ou Lupercalia - que se realizava em meados de Fevereiro, recorda-se aqui um casal real e Real, que foi talvez dos poucos a encontrar o amor e a vive-lo dentro do casamento político arranjado.

D. Pedro V, mais conhecido talvez por ter circulado de mão em mão de 1979 a 1991, nas notas de 1 conto, ou seja, 1000$00 escudos, viveu na realidade um conto de amor com a sua Princesa – a esposa e rainha Dona Estefânia – a quem se deve o Hospital do mesmo nome, em Lisboa.

Juntos desenvolveram inúmeras iniciativas de solidariedade e de apoio ao progresso do país (contemporâneo do “Fontismo”), que apesar do seu curto reinado (6 anos), foram mais duradouras que os seus curtos percursos de vida, abreviados pelas mesmas deficientes condições sanitárias que tentaram combater.

Este rei português viveu e morreu definitivamente sob o signo do amor, sendo um dos seus cognomes “O Bem-Amado”, o que traduz a boa memória, que de D. Pedro e de D. Estefânia, ficou na população e na história de Portugal.

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