17.12.06

Natalidade do Natal

É pacífico dizer que as origens da celebração do Natal são anteriores ao nascimento de Cristo. Um pouco por todo o mundo antigo, praticavam-se rituais pagãos ligados ao Solstício de Inverno, que mais tarde se fundiram com com a doutrina cristã da Natividade (= Natal).

Não será tão pacifica a aceitação da data 25 de Dezembro, como aquela em que Cristo teria nascido - mas é aceite que se convencionou ser essa a data, desde tempos remotos, ligada mais uma vez ao Solstício de Inverno. O nascimento de um Deus no mesmo dia em que se celebrava o Natalis Sol Invictus (qualquer coisa como "o dia do nascimento do Sol imperecivel") não era de desprezar; apenas resta dizer, que dada a diferença entre o Calendário Gregoriano e o Calendário Juliano, a data assinala-se a 7 de Janeiro nos países de tradição Ortodoxa.

Saturnália

A herança Romana deixou-nos outras semelhanças entre a festa Cristã e as folganças pagãs da Saturnália, um período de festejos, pequenas prendas e comes e bebes, que invariavelmente e à boa maneira Romana, acabava em excessos – ou não fosse este uma ocasião de excepção à regra e que coincidia com esta quadra, tendo início a 17 de Dezembro.

O Madeiro ou Tronco de Natal

De origem Nórdica, também relacionado com as celebrações de Inverno, o uso do Madeiro a arder durante a quadra natalícia ainda persiste em alguns pontos de Portugal.

Já as Fogueiras de Ano Novo parecem ter dado lugar aos Fogos de Artificio, que se tornaram verdadeiras atracções turísticas, no país e no estrangeiro.

Outras transições, de origem pagã, têm ocorrido nos tempos modernos, por influência Britânica e Americana.

Esta “secularização” das celebrações natalícias, conduziu à aceitação praticamente universal da festa, encarnada na figura do Pai Natal, nas arvores decoradas, e nas iluminações.

Festas Felizes!

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